Toda empresa com potencial risco de acidente precisa elaborar um Plano de Ação de Emergência e evitar maiores impactos no seu negócio. O problema é que nem todo mundo sabe o que é Plano de Ação de Emergência.

Um Plano de Ação tem a missão de minimizar os possíveis impactos na população, no meio ambiente e, por fim, na sua empresa, na ocorrência de uma emergência.

Imagine um caminhão que faz transporte de produtos químicos tombado na estrada. Imaginou o estrago? Agora imagine esses produtos em contato com o ar ou algum rio. Quanto mais tempo o socorro demorar, maior será o impacto.

Por isso, se você ainda não tem um Plano de Ação de Emergência, está na hora de conhecer sua importância agora mesmo!

O que é Plano de Ação de Emergência?

Plano de Ação de Emergência ou Plano de Atendimento Emergencial (PAE) é um documento com estratégias que facilitam a adoção de medidas rápidas em caso de acidentes ou situações emergenciais.

Sua principal característica é a indicação do responsável em atender a emergência, bem como todos os envolvidos e suas respectivas atribuições.

Além disso, os recursos materiais, para que a empresa contratada possa realizar o atendimento, precisa estar de acordo com o tipo de acidente ocorrido.

Em outras palavras, um Plano de Ação de Emergência precisa conter as definições de ações e responsabilidades para o pronto atendimento da emergência.

Principais objetivos do Plano de Emergência de uma empresa

Quando você em controle sobre sua gestão de frota, por exemplo, você consegue identificar os riscos, sejam eles provocados por fatores externos ou internos.

Dessa forma, fica mais fácil prever ações que vão ajudar a proteger pessoas e propriedades, minimizar ou neutralizar as consequências de algum acidente e recuperar o meio ambiente.

Isso tudo é possível com o Plano de Emergência de uma empresa, fundamental por esses diversos aspectos, mesmo que nunca seja preciso utilizá-lo.

Veja quais são os principais objetivos de um Plano de Ação de Emergência:

  • Orientar;
  • Organizar;
  • Treinar;
  • Agilizar.

Orientar

O que é um Plano de Ação de Emergência sem diretrizes, estratégias e informações, correto? Afinal, tudo precisa estar documentado para melhor orientar a equipe responsável pelo atendimento a situações anormais.

Desse forma, a equipe consegue definir a melhor maneira de agir e quais recursos materiais adotar para sanar o problema.

Organizar

Toda tarefa precisa ser executada da melhor forma possível. Para isso, é importante trabalhar de forma organizada para combater os efeitos nocivos de um derramamento de óleo, produtos químicos, ou de qualquer coisa que afeta a natureza e a população.

Treinar

Empresas precisam contar com um quadro de profissionais treinados para atender emergências, de acordo com a lei e normas brasileiras.

Esse treinamento deve incluir quais os procedimentos técnicos e equipamentos, de modo a facilitar o atendimento, todos acordados no Plano de Ação de Emergência.

Agilizar

Toda ocorrência exige agilidade no combate aos efeitos negativos de acidentes. Para isso, é necessário identificar, controlar e aniquilar as emergências o mais rápido possível.

O melhor seria evitar os impactos na população, meio ambiente, materiais e terceiros, mas se for possível, pelo menos, minimizar, o PAE já terá valido a pena.

Como elaborar um Plano de Ação de Emergência: 7 passos para fazer o PAE

A elaboração e implantação do PAE deve seguir um roteiro, mas é comum que o documento seja feito por uma empresa especialista na área de segurança e gestão ambiental.

De qualquer maneira, a elaboração do Plano de Ação de Emergência pode seguir as etapas abaixo.

1. Identificar as instalações e locais de vulnerabilidades

Conhecer a própria empresa, de canto a canto, e fazer um levantamento de riscos, tanto externos quanto internos, fazem parte de um bom Plano de Ação de Emergência.

Além disso, é preciso conhecer o tipo de atividade, as atribuições de cada funcionário e materiais manipulados, com o objetivo de traçar medidas preventivas para amenizar riscos.

Isso vale para o transporte de cargas também, pois a frota está vulnerável a sofrer danos na estrada, como batidas, vazamento de produtos inflamáveis ou tóxicos, explosões, incêndios, ou fenômenos naturais (inundações, tempestades, etc).

2. Indicar recursos para a ação emergencial

Uma vez que você tenha feito o levantamento de riscos, é hora de definir os recursos que serão usados para o combate dos problemas.

Na lista, vale adicionar equipamentos, como EPI e EPC (para proteção individual e coletiva), ferramentas, e em que áreas da empresa eles se encontram.

Além disso, é importante indicar a disponibilidade desses recursos e de que maneira eles serão acionados, para não haver atraso.

3. Localizar o mapa de risco na planta baixa da empresa

A planta baixa da empresa, assim como ocorre em qualquer empreendimento ou residência, indica as entradas e saídas do local.

No caso de uma empresa com potencial risco de acidente, também é indicado indicar pontos essenciais na planta baixa, como área de escape, saídas de emergência, acessos estratégicos, entre outros.

Mas, não adianta ter um mapa, é importante que todas as pessoas envolvidas no Plano de Ação de Emergência conheçam as vulnerabilidades e locais para essas ações.

4. Definir alertas do Plano de Ação de Emergência

Quando ocorre uma emergência, de que maneira os funcionários podem identificar o que está acontecendo e partir para a ação? Por meio de um alerta, certo?

E, se todo plano de emergência compreende uma série de ações para minimizar ou evitar problemas, também é considerável definir um acionamento para avisar o que está ocorrendo.

Dessa forma, toda a equipe envolvida saberá exatamente o que fazer, de acordo com o treinamento recebido e o tipo de emergência.

5. Implementar o Plano de Emergência na empresa

Implementar o plano de ação significa preparar o pessoal que estará na linha de frente das ações a serem tomadas.

Assim, com a planta baixa em mãos, o tipo de alerta, recursos necessários e todo o plano de emergência prontos, os profissionais poderão conhecer os detalhes estratégicos da ação.

É a hora de capacitar e treinar os envolvidos para que tudo saia conforme o planejado, além de decidir os períodos em que isso vai ocorrer.

6. Revisar o plano de ação

O Plano de Ação de Emergência também precisa de revisão periódica, mesmo que não haja nenhuma mudança significativa. Aliás, funciona como as medidas preventivas para evitar problemas futuros.

E, se houve alguma mudança, mas ninguém lembrou de alterar no plano de ação?

Por isso, vale a pena revisar os processos da empresa para saber se é necessário atualizar a planta e, em consequência, mudar alguma coisa no plano de emergência.

7. Fazer simulações de risco

A empresa pode apostar em simulações de risco para comprovar a capacitação do pessoal e a eficácia do treinamento.

Para isso, vale simular dois tipos de riscos:

  • Risco baixo e médio – Exercícios entre seis (parciais) a 12 meses (completos);
  • Risco alto – Exercícios entre três a seis meses.

As simulações também devem ser comunicadas a todos os colaboradores para que não restam dúvidas sobre a periodicidade dos exercícios.

Além disso, qualquer pessoa de fora, como visitantes e clientes, precisam saber que a sua empresa adotou um Plano de Ação de Emergência.

Essa informação pode ser feita por meio de panfletos, palestras ou vídeos institucionais, inclusive, é importante divulgar o Plano de Atendimento Emergencial (PAE).

Assim, todos ficam a par dos treinamentos e das formas de ação para situações de emergência. A propósito, transparência em uma empresa também é a chave para o sucesso do empreendimento.

Vantagens de adotar o Plano de Ação de Emergência

Dependendo do tipo de atividade que a empresa exerce, como as indústrias e transportadoras, o uso de um Plano de Ação de Emergência é obrigatório.

Por outro lado, adotar estratégias como as que elencamos ajuda a trazer efeitos muito positivos no mercado. Veja alguns benefícios do plano de ação que separamos para você:

  • Está de acordo com a lei;
  • Contribui para preservar vidas e o meio ambiente;
  • Conscientiza os colaboradores na questão da segurança;
  • Assegura cuidado a todos os funcionários;
  • Minimiza impactos e pode evitar problemas maiores.

Essas foram as principais vantagens de fazer um Plano de Ação de Emergência da sua empresa. Se você elaborou da maneira correta, compôs o plano com todas as estratégias e detalhes e treinou seu pessoal, então sua empresa tem grandes chances de sair na frente da concorrência.

Considerações finais

Toda empresa com risco de perder clientes, colaboradores e a confiança no mercado por conta de acidentes precisa elaborar um Plano de Atendimento Emergencial.

Além do prejuízo à imagem da empresa, dependendo do tipo de acidente e da sua localização, muitas pessoas, animais e a natureza em geral podem sofrer os reveses do acidente.

Por isso que, quando uma empresa descobre o que é Plano de Ação de Emergência e entende que esse documento não pode ser decorativo, ela se destaca dos demais.

A sua empresa também gostaria de se destacar no mercado, prevenindo riscos e reduzindo seus impactos na saúde interna e na sociedade em geral? Então fale com um dos nossos especialistas e entenda como a Rabbot pode te ajudar a simplificar suas tarefas diárias, permitindo que você invista na elaboração de seu Plano de Ação de Emergência!

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