Quando o cliente encomenda um produto pela internet, a preocupação dele é recebê-lo no endereço especificado e dentro do prazo de entrega, certo? Só que para esse processo acontecer, é preciso contar com uma boa logística.
Apesar de o método parecer simples (encomenda e entrega), o processo logístico depende de um bom planejamento e envolve desde recursos financeiros até a gestão de pessoas.
Tal planejamento da cadeia logística segue as seguintes etapas de armazenamento das mercadorias:
- Recebimento;
- Conferência e inspeção;
- Identificação;
- Armazenagem;
- Separação;
- Expedição.
Essas etapas ganharam reforços com a tecnologia da informação, que se tornou bastante relevante – não só para a satisfação do cliente como também para os lucros da empresa.
O que é logística?
Logística é um termo grego e significa “raciocínio lógico” e “habilidade de cálculo”. Em outras palavras, logística é um conjunto de estratégias que atuam no armazenamento e entrega de mercadorias no local e prazo determinados.
Ao longo do tempo, o termo ganhou reforço da tecnologia, tornando todo o processo mais ágil e eficaz. Mas não só a tecnologia faz parte do ramo da cadeia logística, como também outras áreas tiveram sua importância destacada.
É o caso das áreas do marketing, estatística, economia, engenharia e recursos humanos. Todos eles trabalham para o melhor atendimento ao cliente, melhor gerenciamento do fluxo de produtos até o seu ponto de consumo e, dessa forma, menor custo.
O que é logística reversa?
Agora sabemos o que é logística tradicional e o seu papel de entregar os produtos certos nos prazos, mas, o que é a logística reversa? É a logística que opera no recolhimento desses produtos.
Isto é, a logística reversa (ou inversa) faz todo o planejamento, operação e controle de fluxo da devolução de mercadorias pós-venda. Alguns exemplos de logística reversa são:
- Devolução de produtos;
- Troca de mercadorias;
- Recolhimento de produtos recicláveis.
O descarte apropriado de materiais precisa ser bem feito para manter a preservação ambiental, por isso, empresas que atuam na logística reversa precisam ser eficientes nessa área. Além de favorecer a sustentabilidade, favorece também a economia.
O que é logística empresarial?
Como o próprio nome diz, o conceito da logística empresarial tem o foco em empresas com atividades mais complexas. A ideia aqui é melhorar a qualidade do negócio que vai além da armazenagem e entrega de produtos.
Isto é, cuidar de todo o processo de produção que compreende a gestão de frotas, gestão de estoques, jornada dos motoristas, transporte, cadeia de suprimentos (supply chain), entre outros.
Portanto, empresas de diversos portes podem aplicar a logística empresarial como um diferencial no mercado competitivo e sair na frente com uma excelente organização.
O que é logística integrada?
Melhor que terceirizar serviços, é ter todo o processo logístico integrado em sistemas que só melhoram o fluxo do trabalho e dos resultados.
A equipe da logística integrada ajuda a tornar o processo de armazenamento e entrega de produtos mais rápido, eficiente e sem possibilidade de falhas.
Como a logística funciona?
Quando se fala em logística, é natural pensarmos apenas na armazenagem e entrega de mercadorias. Todavia, como vimos neste artigo, há várias etapas que compreendem a cadeia logística, desde o transporte até o ponto de consumo.
Há empresas prestadoras de serviço que possuem uma grande infraestrutura para atender às mais diversas indústrias, sejam varejistas ou não. Além disso, enquanto alguns negócios se concentram apenas na armazenagem, outras buscam se especializar também na gestão de frotas.
Igualmente, também há prestadoras de serviços que atuam apenas no transporte. Ou seja, uma empresa cuida de toda a logística de armazenagem e depois envia para a última etapa, que é a expedição. Se ela não opera na gestão de frotas também, sua missão termina nesse ponto, e a equipe da transportadora cuida do transporte da mercadoria.
Para entender o processo da cadeia logística, conheça as etapas de armazenamento abaixo.
1. Recebimento da mercadoria
Essa é a primeira etapa de armazenagem. Primeiro o produto chega até as instalações da equipe de logística, geralmente pelas docas de armazém, para que outras etapas possam iniciar.
2. Conferência e inspeção
Uma vez recebido, o produto passa pela conferência da equipe que analisa dados, lote, fabricação, número de série, etc. Também verificam-se possíveis divergências entre os dados do produto e avarias.
3. Identificação
Todas as mercadorias conferidas e inspecionadas recebem um código de barras como identificação. Atualmente, a identificação é feita com o uso de programas inteligentes que automatizam o serviço. Basicamente, esse código serve de controle de movimento da mercadoria até sua expedição.
4. Armazenagem
Chegando nessa etapa, a equipe define a alocação da mercadoria, ou seja, o melhor endereço de armazenagem para manter o bom fluxo de produtividade. Feito isso, a mercadoria fará parte do saldo de estoque, e seu controle vai depender da leitura do código de barras.
Para evitar dores de cabeça, também é importante o uso de um controle de inventário, isto é, uma lista com todos os produtos em estoque. O gestor de armazém pode providenciar o inventário, dessa forma, consegue ter maior controle sobre seus produtos no armazém, além de verificar inconsistências, avarias ou perdas.
5. Separação (Picking)
É no processo de separação que o trabalho pode se tornar complexo. Isso porque, se não tiver um bom gestor, toda a cadeia de produção e entrega ao consumidor final terá prejuízo. Durante essa etapa, os itens são identificados no sistema, localizados no armazém e, em seguida, levados para o setor de separação.
6. Expedição
A partir do momento em que a mercadoria passou pelas etapas anteriores e está pronta para separação, é hora de despachá-la para seu destino final ou processo de produção.
Além disso, é aqui que acontece a burocracia para enviá-la à transportadora – isso inclui nota fiscal, informações sobre o destino e outras documentações. Há também a possibilidade de nova conferência, para atestar se o pedido e o produto têm relação.
Etapa bônus: embalagem (Packing)
Outra etapa importante é a embalagem da mercadoria (conhecida pelo seu termo em inglês packing). Alguns produtos não precisam passar por essa etapa e vão direto para a expedição, isso porque já vêm embalados e fracionados para consumo.
Entretanto, há produtos que dependem de embalagem, então, logo após a separação, eles passam por essa etapa. Além disso, o tipo de embalagem é determinante para que a mercadoria chegue sã e salva ao seu destino. Por isso, é sempre bom verificar se, durante o transporte, a integridade do produto não vai se perder.
A logística na gestão de frotas
Já mencionamos neste artigo o que é logística integrada, o que é logística reversa e o que é logística empresarial. Agora vamos abordar um pouco sobre o que é logística empresarial no ramo do transporte.
Como nós destacamos, há empresas que cuidam de todo o processo de armazenagem; outras se preocupam com a jornada dos motoristas e toda a gestão de frotas; outras fazem o duplo serviço.
É muito importante o gerenciamento de transporte, porque é nele que as mercadorias serão movimentadas, sendo levadas para armazéns, indústrias e, claro, seu cliente final. Por ser multimodal, o tipo de transporte pode ser via estrada, ferrovia, aérea ou pelo oceano.
Outro tipo de gestão envolve o gerenciamento de pátios, que garante a supervisão de frotas em pátios externos ou em centros de distribuição.
Aliado a essas duas gerências, também é possível contar com o gerenciamento de operadoras, responsável pelo preço, carga da transportadora e sua disponibilidade.
Sendo assim, a logística na gestão de transportes passa pelos seguintes processos:
- Planejamento e otimização de rotas e cargas;
- Gerenciamento de pedidos;
- Rastreamento de veículos;
- Auditoria de frete e pagamentos;
- Controle de custos;
- Acompanhamento de atrasos, extravios, avarias, e outros.
Afinal, por que a logística é indispensável?
A logística se torna importante à medida que o cliente vai ficando mais exigente e a possibilidade de perder o controle de entrada e saída de mercadorias aumenta. Inclusive, toda empresa que possui alta demanda de pedidos deve se importar com a logística, seja ela comum ou reversa.
Ainda mais que nos últimos anos o consumidor final não é apenas o setor de varejo ou outras empresas; agora, o cliente final é a pessoa física (não jurídica), aquele que faz o pedido de compra pela internet, usando computador ou smartphone, e quer receber o produto no conforto do seu lar.
Com a modernidade na cadeia logística, o avanço da tecnologia e todo o aparato que uma empresa precisa contar para continuar servindo da melhor forma possível, é indispensável contar com empresas que entendem do assunto.
A Rabbot, por exemplo, é um sistema de gestão de frotas que ajuda a tornar seu trabalho ainda mais eficiente.
Sabemos o quanto pode ser desgastante cuidar de toda uma gestão, desde o recebimento da mercadoria até o transporte. Por isso, nada melhor que otimizar esse trabalho.
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